segunda-feira, 25 de outubro de 2010

“2030 – A Vingança de Gaia”




O que nos faz pensar que sabemos muito, se tão pouco se saber do saber?
O que nos faz pensar que se soubéssemos tudo antes, saberíamos nos acertar?
O que me faz pensar assim?
“Talvez se o homem soubesse que iria chover, ele não se molharia.
Se soubesse que iria perder, talvez nem torceria.
Se soubesse que o petróleo iria acabar, ele andaria mais de Bicicleta.
Se soubesse que a poluição destruiria seus sonhos. Ele reciclaria suas idéias.”

Mas não sabemos saber antes. Quando souber saber, saberá ser...

Um sonho, natural ao ser humano. O estar, o querer e o Poder. Conjugados em um só Ser.
A redenção do Público que aplaude ao que vê e não ergue a se defender.
Os comandantes alienam seus comandados, que se fecham em um primas, onde refletem toda e qualquer idéia aversa.
Manipulam seus fantoches sem sonhos, pois os sonhos não existem em uma pessoa que apenas pensa existir.
Se realmente existíssemos, não produziríamos ídolos, não faríamos de nós mesmos comandados.
Uma árvore não faz uma floresta, uma flor, não a é apenas com uma pétala.

Nós estamos nos destruindo. Acabando com nossos sonhos, sem nem mesmo saboreá-los antes de comê-los
Você está se corroendo? Sente não sentir nada?
Pensa não pensar nada? Mas de nada vivem as pessoas.
E do “Tudo”, tudo acaba.

Por que se mostrar grande de ante sua própria raça? Sucumbindo-os.
Para que tentar se promover com a morte alheia? Por mera vaidade.
Se pensar bem, talvez tivesse sido melhor nem termos descoberto a Pólvora.
Não sabemos conviver com o diferente, pois o medo é maior que a inteligência.
Não nos julgamos anormais, mas ao fazer o julgamento do próximo não estamos sendo normais.
Será que DaVinci estava certo? Freud estava com a verdade e não acreditamos?

Não podemos falar o que é certo, pois nem sabemos o que é na verdade.

Acreditamos ser verdade, mas não somos verdade sem mentira.
O que há de ser um homem mandando em suas crenças e suas libidos, seus prazeres e suas contestações?
O porquê de inventar vários finais a mesma História? Se a mesma, não tem fim.
Porque o homem viver em desequilíbrio consigo... porque não convivem a mesma vida?
Como na Álgebra, somos o conjunto dos reais ou inteiros, e naos reais números distintos, se parados...
Somos nossa própria história e fazemos nossa própria geografia, mas não sabemos o que é saber.

O tempo não é amigo. Porém não está contra ti.
Você se desintegra em momentos de pausa. Não sente nada.
Pensa e não pensa nada. E tudo acaba e tem que acabar.
No fim ou no começo, o tempo é Tempo.

Somos Atlantis em Atlântida, Não vêm? Vivendo os próprios erros, tentando virar Deus, criando e descriando.
“Evoluindo” ou Regredindo? Somos Zoica e voltaremos à Cenozoica, quem sabe Azoica...
Pois nossa vida é circuar. O futuro não vem depois do passado, vem antes do Próximo.
O tempo não da tempo nem a ele mesmo, e o próprio nunca irá acabar, apenas irá passar o tempo todo.

Estamos no forno, assando, prontos para ser devorados e esquentando cada vez mais.
Quem ligou o Forno?
O que posso dizer é que não há ninguém do lado de lá.
Estamos afogando na própria saliva, e ficando cegos por enxergarmos de mais.
Os ventos mudam a água também, e Ela não vai deixar você a acabar...

Gaia, não te quer aqui pisando, ali sentando, em fim matando. O respeito dirou educação, sinônimo de mentira.
O Amor rumou ao poder, assim como a Honra não se levanta a honrar mais ninguém.
Mas ela nos da um “Cheque”... escolha o “Mate”... Mudar é necessário e o Necessário necessita ser mudado.
O etmpo parece ser grande, porém pouco... tenha o tempo opulente.

(David Meireles.: / ”2030 – A Vingança de Gaia / 14 de Abril de 2007)


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