domingo, 14 de agosto de 2011

David Tomás Narvaez Cuevas


...realmente eu não escreveria nada em um dia comum, e não apenas por ser esse dia com denominação paternal... acho mesmo que apenas por ser um domingo intediante e muito quente, e acho mesmo que até a bebida que tomo agora, o torna diferente.
Mas então eu resolvi escrever algo, que não fosse o mesmo que estou lendo o dia todo...

Hoje, dia dos pais e eu não tenho muito bem o que fazer, não da pra comemorar, não dá pra presentear, mas eu não me importo com isso, mas gosto de fingir me importar. Na verdade eu gosto de escrever... então... bom...
Pai:

Criador? Aquele que cria, que educa, que ensina. Eu mesmo já tentei ser algo assim, criando e moldando, podando e direcionando as pessoas que me cercam. Mas na verdade, não funciona muito bem e elas se afastam. Talvez você já sabia disso, e por isso se afastou antes de eu me afastar.

Herói? Não sei da onde as pessoas tiram essa idéia, esse mito, esse personagem... penso eu que vem da mídia, que sempre coloca o pai com essa imagem.
Você realmente não é meu Herói, pode ter certeza, até porque heróis têm responsabilidades e deveres de mais. Não se preocupe, você não precisa caregar esse peso, já tenho os meus próprios heróis.

Amigo? Acho que com a convivência você pode conquistar a amizade, é bem possivel, mas nunca certo. Mas eu sou totalmente da idéia de que familía não é amigo. E amigo, eu tenho que dizer... é uma coisa que vale e é boa, mas não a todo momento.

Família? Defina família... laços afetivos... sangue... que seja, família é aquilo que a gente não escolhe e serve pra te atormentar, mas todo mundo deve ter uma, pra poder se aguentar e não cair sozinho, sem vontade de levantar.

Um cara? É um cara, como qualquer outro, desses que está andando na rua... talvez um mendigo, talvez um hippie, talvez apenas um cara perdido. Que eu não conheço, que eu talvez nunca mais vou ver, mas que por um instante me tirou a atenção, me roubou um papo, se apresentou e me fez apresentar. Com uma conversa boa, de gostos similares. Musicais, astrais, políticos, sábios... Essas são as pessoas que mais me levam algo de bom, que mais deixam algo de bom comigo. Então pra mim, você é uma pessoas da rua, que num espaço tempo, me ensinou algo e deve ter aprendido também.
E é só por isso que eu escrevo pra você hoje.

Talvez você nunca venha a ler esse texto, talvez eu nao te veja mais... mas aquele encontro de pouco tempo, fez você ficar nas minhas palavras.

Feliz dia dos Pais!
(David Júnio Narvaez Meireles)

Um comentário:

  1. tudoaquel pensamento manifestativo q colocastes en esse poema feito do fundo do coraçao me faz me sentir orgulhoso sempre confie en vc apesar da distancia e tempo q nada justifica hojecomenza un novo factor pa un contacto mas direto agora depende de vc tambem.
    do pai david peruano

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